As leveduras do tipo ALE só se alimenta de açúcares do mosto do malte, à temperaturas entre 15 e 25 graus. Essa particularidade, deixa as cervejas do tipo ALE mais aromáticas e com uma variedade de estilos diferentes como: as cervejas de trigos (Weizenbier e Witbier), as lupuladas (Pale Ale e IPA), as escuras (Porter, Brown Ale e Stout), as alcoólicas (Barley Wine), até as complexas (Belgian Dark Strong Ale).
Lager
Mais jovem dos tipos de cerveja sugiram no final do século XIV, mas apenas no século XIX, com o advento das cervejas Pilsen, ficaram famosas. Fruto de uma mutação das leveduras Ale, as leveduras do tipo Lager se concentram no fundo do tanque, botom fermenting, e só comem os açúcares em temperaturas entre 9 e 15 graus.
Uma Lager permanece maturando de uma a oito semanas em temperaturas mais baixas, daí o nome lager, que significa guardada ou armazenada. Novamente uma tradução ao pé da letra (botom fermenting), e as cervejas Lager passaram a ser chamadas de cervejas de baixa fermentação.
A joia de ouro da família Lager é o estilo Pilsen, o estilo é tão famoso que várias cervejas brasileiras que não são desse estilo, estampam Pilsen em seus rótulos. Outros estilos do tipo Lager são: Bock, Premium Lager, Vienna, Schwarzbier e Rauchbier.
Lambic
As cervejas Lambic são criadas através de fermentação espontânea. O mosto cervejeiro fica exposto ao ar livre em tanques ou barris abertos por até três anos. Por esse motivo, as cervejas Lambic são raras e caras.
Cervejas Lambic são elaboradas, geralmente, com 30% de trigo não maltados, adicionados a maltes de cevada. Mais de 80 microrganismos são identificados em uma garrafa de Lambic clássica.
Acredita-se que o tipo Lambic foi o primeiro tipo de cerveja a ser inventado.